O orgasmo feminino continua a ser objeto de intenso interesse científico. Os médicos confundem os diferentes meios pelos quais as mulheres podem atingir o orgasmo e as coisas que podem impedir o orgasmo nas mulheres.
As mulheres podem atingir o orgasmo através de vários meios e tipos diferentes de estimulação.
Diferentes tipos de estimulação, diferentes tipos de orgasmo feminino
As mulheres são abençoadas com corpos capazes de experimentar o orgasmo de várias maneiras. Alguns pesquisadores acreditam que existem até 12 tipos de orgasmos femininos. O tipo mais comum é o orgasmo clitoriano.
No entanto, a estimulação do clitóris provou ser o caminho mais seguro para o orgasmo, pois sua estimulação, produz provavelmente o análogo mais próximo do orgasmo masculino, onde você obtém tecido erétil, há liberação e, após a liberação, é desconfortável continuar.
Estimulação vaginal, ponto G e prazer sexual intenso
Mas algumas mulheres também podem experimentar o orgasmo através da estimulação vaginal. O ponto G, uma área sentida através da parede da vagina, um ou dois centímetros atrás da parte traseira do osso púbico, perto da junção da bexiga e da uretra e composta de tecidos do clitóris.
Alguns pesquisadores acreditam que, quando estimulado, o ponto G causa intenso prazer sexual em algumas mulheres; outros questionam se as mulheres podem sentir tanto prazer neste local.
Caminhos sensoriais, estimulação e geração de orgasmo
As mulheres também foram capazes de ter orgasmos através da estimulação dos seios ou de outras partes do corpo, ou através do uso de imagens sexuais sem nenhum toque. Os pesquisadores chegaram a encontrar um caminho nervoso fora da medula espinhal, através do nervo vago sensorial, que levará uma mulher a experimentar o orgasmo através de sensações transmitidas diretamente ao cérebro.
O orgasmo feminino: problemas pra chegar lá
Embora existam problemas físicos que podem impedir uma mulher de ter orgasmo, as emoções também podem desempenhar um papel significativo nesse processo. Alguns pesquisadores dizem que a ansiedade e a depressão podem impedir a mulher de progredir no ciclo de resposta sexual.
Sentimentos de medo, culpa, distração ou perda de controle também podem afetar o orgasmo. Da mesma forma que os homens com disfunção erétil, as mulheres às vezes podem ter problemas para alcançar ou manter um fluxo sanguíneo adequado na região do clitóris.
Sim, nós temos que mantê-lo ereto para conseguirmos ter prazer!
Tratamentos e terapias para ajudar as mulheres a atingir o orgasmo
Estima-se que até um quarto das mulheres tenham problemas para experimentar o orgasmo.
Médicos e terapeutas usam vários tipos de terapias para ajudar as mulheres a superar esses bloqueios ao orgasmo. Masturbação dirigida, educação sexual e terapia comportamental são alguns dos meios que você pode buscar para investigar seu em não conseguir atingir o clímax. As mulheres também podem tentar usar um vibrador para aumentar a estimulação do clitóris ou do ponto G.
Assista o vídeo abaixo e conheça algumas opções de vibradores e como utilizá-los de forma terapêutica para aumentar a libido e o prazer:
No entanto, é importante destacar que o primeiro passo para conseguir superar qualquer problema com relação a não conseguir atingir um orgasmo e ter prazer é o autoconhecimento. Dentro desse processo de autoconhecimento, entender como funciona o seu corpo e o seu ciclo de resposta sexual é fundamental para atingir uma vida sexualmente satisfatória.
Tratamentos médicos para mulheres com baixo desejo sexual
Após esgotadas as possibilidades de terapia comportamental e descartadas causas emocionais e psicológicas, você pode, particularmente se estiver no período pós-menopausa, e vivem com pouco desejo sexual, buscar um aconselhamento médico. Converse com a sua ginecologista e busca uma investigação atenta das possíveis causas físicas da sua baixa libido.
Orgasmo Feminino: o que acontece exatamente?
A espécie humana pode ser considerada a campeã do prazer sexual. Afinal, é a única capaz de experimentar um orgasmo em qualquer época do ano, enquanto os outros animais somente durante o período de acasalamento.
Para chegar ao orgasmo, então, o sistema nervoso começa preparando o corpo com uma grande descarga de adrenalina que provoca um significativo aumento dos batimentos cardíacos, permitindo que não falte sangue aos músculos durante o ato sexual.
As artérias se dilatam, permitindo que o fluxo sanguíneo ocorra mais facilmente. O sangue precisa estar bem oxigenado. Então, os pulmões também aumentam o ritmo do trabalho. Você percebe que sua respiração fica breve e intensa. Seu corpo se esquenta, e o suor tenta então controlar a febre do desejo.
Manifestações no corpo
Quando atingimos o clímax, há mudanças em todo o corpo como percebemos. Um tipo de experiência da cabeça aos pés. As manifestações físicas no corpo da mulher durante um orgasmo, em geral vão desde a retração do clitóris; a vagina, o períneo e o útero se contraem.
Além disso, algumas mulheres também podem secretar um líquido esbranquiçado durante o orgasmo. Por fim, o prazer físico resulta na secreção de endorfinas no sangue, uma substância que proporciona uma sensação de relaxamento e bem-estar. Quando isso acontece, o cansaço da intensa atividade física é capaz de consumir cerca de 600 calorias, o mesmo que uma partida inteira de tênis.
Semelhanças com o reino animal
No reino animal, as coisas funcionam mais ou menos no mesmo sentido, apenas com uma “simples” diferença: o prazer das fêmeas não é possível de ter certeza que ocorre. O fato, então, como já retratamos em várias outras oportunidades nunca foi muito bem compreendido.
O orgasmo masculino funciona como um impulso que o organismo dá aos machos para injetar os seus espermatozoides nas fêmeas. Já o feminino, à primeira vista parece não ter função. Mas há sempre alguma teoria para explicá-lo.
Mitos sobre o orgasmo feminino
Há quem postule, por exemplo, que o orgasmo da mulher surgiu quando seus ancestrais se tornaram bípedes. Isso porque a nova postura criava a possibilidade de a fêmea sair caminhando, logo depois da relação sexual.
E, daí, a maioria do sêmen escorregaria rapidamente para fora da vagina, sem dar muita chance de fecundação aos espermatozoides. No entanto, o gozo deixaria os músculos do corpo completamente relaxados. Desse modo, a tendência seria a mulher permanecer mais tempo deitada.
A teoria é polêmica — afinal, caminhar depois do sexo jamais foi um método anticoncepcional. Estudos recentes mostram, ainda, que os espasmos ocorridos durante o orgasmo transformam o útero numa espécie de sugador, facilitando, mais uma vez, a entrada dos espermatozoides.
Fazendo sentido ou não, tendo função biológica ou não, o fato é que somos realmente privilegiadas e potencialmente multiorgásticas. Então, não jogue fora essa dádiva da natureza e aproveite todo seu potencial. Se descubra, se conheça e aproveite ao máximo do prazer que o sexo pode produzir.
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