Disfunções Sexuais Mais Comuns que Afetam a Relação

Conheça nesse artigo as disfunções sexuais mais comuns que afetam a relação. O que é uma disfunção? É um bloqueio total ou parcial da resposta fisiológica. Quando a mulher sente qualquer desconforto durante a relação, ou mesmo depois, deverá investigar, o quanto antes, se as causas são orgânicas ou psicológicas.

No homem também as disfunções estão relacionadas a inapetência, na excitação, da orgasmia . Estar atento aos sinais que corpo dá e ter uma orientação médica correta os problemas podem ser resolvidos com tratamentos rápidos e simples. Por isso essa semana vamos falar de algumas disfunções que senão tratadas afetam a qualidade da sua vida sexual. Sexo é para sentir prazer exclusivamente e não para causar dor ou qualquer sofrimento ou desconforto.

Continue lendo e saiba mais sobre as disfunções sexuais mais comuns que afetam a relação e saiba como tratá-las.

Anorgasmia

Dentre as disfunções sexuais mais comuns, o que mais mulheres me procuram diariamente pedindo ajuda, é a anorgasmia. Ou seja, a inibição recorrente ou persistente do orgasmo, manifestada por sua ausência ou retardo, após uma fase de excitação. A anorgasmia, então, é a dificuldade ou impossibilidade de obter orgasmos e é considerada uma das disfunções mais frequentes nas mulheres. Algumas não sentem absolutamente nenhum prazer e outras desfrutam do sexo, mas não conseguem atingir o clímax.

Preciso te lembrar que o problema pode ter origem biológica ou orgânica, como no caso de irregularidades hormonais, insuficiências orgânicas e efeitos provocados pelo consumo de medicamentos, álcool ou drogas. As causas mais frequentes da anorgasmia, contudo, são de origem psicológica ou psicossocial.

Nesses casos, as alterações têm origem em episódios traumáticos como: violência sexual ou desilusão amorosa; educação rígida e repressora que gera aversão pelo sexo ou temor; falsas crendices; falta de informação; autoestima baixa; falta ou pouca comunicação entre os parceiros; falta de habilidade sexual do parceiro, depressão, ansiedade ou estresse que impedem a mulher de desfrutar do orgasmo.

Como consequências para mulher, esse distúrbio pode trazer a diminuição da autoestima, inibição do desejo sexual afetando assim o relacionamento. Deve ser levado em conta também a monotonia da relação. Por isso, a importância de dar um up na relação antes que se perca a vontade.

Um dos tratamentos indicados após afastar qualquer origem orgânica ou biológica, é a terapia em conjunto à prática do pompoarismo, que ajuda muito no autoconhecimento e fortalecimento da musculatura pélvica, facilitando a ereção do clitóris e proporcionando mais prazer à mulher.

Você sente dificuldades para chegar lá? Inicie imediatamente os exercícios de Pompoarismo. Eu recomendo a prática através do meu livro Digital Prazer Sem Limites ou acompanhado da minha parceira Nany no curso de Pompoarismo – A Arte dos Prazeres Intensos. 


Impotência sexual

Recebo perguntas no meu perfil do Instagram @vidafelizadois sobre como tratar a impotência sexual. Como falo por lá, as mulheres têm a crença que o seu parceiro não conseguir levantar o bilau, está relacionado a ela. Parem mulheres de achar que tudo o que acontece na relação a culpa é sua. Isso se chama insegurança e acaba com a sua autoestima. Homens assim como as mulheres também sofrem de disfunção sexual, inclusive alguns até mesmo por conta do machismo. E a disfunção erétil normalmente não tem ligação com o desejo, mas sim na excitação.

Quando o homem carrega a crença do mito da superioridade masculina, por exemplo, na sua mente vem a voz que diz a ele: você é cabra macho, não pode falhar, tem que estar ereto o tempo todo, tem que mostrar para que você veio, você é garanhão…causando o estado emocional de ansiedade e prejudicando a fase 2 do ciclo de resposta sexual, ou seja, bloqueando a excitação. A excitação nos homens nada mais é que o pênis ereto, além de outros sinais no corpo é claro.

Outros fatores contribuem nessa disfunção que são a falta de informação, tendências religiosas muito rígidas, expectativas inadequadas, medo de intimidade, sentimento de culpa, relacionamento extraconjugal, envelhecimento, problemas hormonais, baixo nível de testosterona, uso de antidepressivos, uso de drogas e álcool em excesso, a musculatura da região pélvica enfraquecida etc.

Parar para entender o que está causando, ir ao médico especialista é fundamental para melhorar a qualidade da vida sexual. Se a causa estiver relacionada a conflitos, causas psicológicas ou comportamentais eu como terapeuta neurolinguística posso te ajudar. Se a causa estiver relacionada ao enfraquecimento da musculatura, eu recomendo sempre o pompoarismo masculino. Sim, homens também deve exercitar a região pélvica. Precisa de ajuda para identificar as causas, me chama no Whats.

Ejaculação Precoce

De acordo com estudos, aproximadamente 20 a 30% dos homens experimentam ejaculação precoce. E esse problema sexual muitas vezes embaraçoso pode afetar homens de qualquer idade e é mais comum do que você imagina. Isso pode causar angústia e problemas emocionais e psicológicos, além de problemas de auto-estima.
Infelizmente existem casos onde sequer a penetração acontece. Só de olhar a mulher e estar super excitado, o homem ejacula. Mas a EP só é considerada um problema, quando causar sofrimento e dor para a própria pessoa.

Mas na relação do casal, eles devem analisar também se isso causa desconforto para ambos. Por mais que para ele pode estar tudo ok, existe o outro lado, o da mulher que não se sente feliz e gostaria de mais tempo com o parceiro. Mas se para ambos, uma relação de 1 minuto está proporcionando prazer para os dois, a EP com certeza será desconsiderada como um problema para o casal.

Se você mulher sente que precisa de mais tempo de relação sexual e seu parceiro não consegue, busque entender o gatilho do “problema”. Normalmente a EP está ligada a ansiedade, ou a um problema físico, como a musculatura pélvica fraca. Mas isso é relativo para cada homem. Se mostre aberta, sem julgamentos machistas, sem pressão.

Converse de forma amigável para que ele entenda e talvez não considere como um problema, faça-o entender que pra você é, e ambos, juntos consigam resolver. Através da sessão de PNL comigo, consigo perceber o gatilho e efetuar a reprogramação mental, porém, se essa questão for resolvida e o problema persistir, entra o tratamento pélvico, eu indico o trabalho de parceiros. Mas o problema será solucionado.

Não sinta vergonha, busque ajuda. Não permita que uma disfunção, seja motivos de brigas ou insatisfação na vida a dois. Vergonha é não ter prazer, é não se permitir ser feliz.

Dispareunia ou dor na relação

Sentir dor na relação é sinal de que tem algo errado. Se você sente dor, desconforto, ardência, sensação de “lixar” a vagina, durante a penetração, saiba que não é normal!!! Por isso, o autoconhecimento é fundamental para você notar os sinais que o seu corpo dá.

Geralmente essa disfunção (dispareunia ou dor na relação) é decorrente de fatores como: lubrificação vaginal insuficiente, derivada de insuficiências hormonais ou provocada pelo uso de desodorantes íntimos; enfermidades como a diabetes; infecções vaginais e mal formações ou cicatrizes de partos ou cesarianas.

A mulher com dispareunia sente dificuldade no coito e durante o exame clínico, subjetivamente marcada pela dor ou desconforto, cuja causa é orgânica e algumas citadas acima. A dor pode ocorrer antes, durante ou após a relação sexual, na vagina, bexiga ou na pelve.

Uma mulher estressada ou tensa que tem pré-disposição às moléstias como retração da vagina e insuficiência de lubrificação, ou ainda que teme que o pênis do parceiro lhe cause algum dano por ser muito grande, automaticamente contrai os genitais.

O tratamento se dá pela fisioterapia pélvica (pompoarismo aí de novo) e terapia sexual. A fisioterapeuta irá trabalhar a parte física através de exercícios e a terapia a parte emocional, ou seja, ajudar a ressignificar traumas, sentimentos. É dessa forma, que eu atuo com as minhas clientes.

Como Conquistar uma Relação Sexual Mais Saudável

Ao longo do artigo você caminhou por uma jornada sobre cuidados da sua saúde sexual e conheceu as disfunções sexuais mais comuns e aprendeu como tratá-las. Afinal, como performar na cama se você sente dor ou se possui algum desconforto que atrapalha ou te deixa com vergonha, não é?

Esse é meu papel aqui como terapeuta neurolinguística especialista em sexualidade e relacionamento. Te ajudar a ter uma #vidafelizadois. E quando se trata de ser feliz a dois, o sexo é um pilar essencial que sustenta a relação. Se o sexo tá ruim, todo o resto é afetado. Você que me acompanha por aqui, viu o quão importante o neurotransmissor chamado dopamina é importante para aumentar a sensação de prazer. Se você não envia ao seu cérebro a sensação de prazer, mas sim somente libera cortisol, prolactina etc, as brigas se tornam recorrentes.

Note que quando você está desanimado, preguiçosa, e você vai à academia ou inicia uma atividade física, você quase que imediatamente começa a se sentir bem e depois vem aquela sensação de felicidade? É a mesma coisa quando você tem relação sexual. Na realidade a sensação de prazer é ainda maior.

Mas para termos uma vida sexual plena, é preciso ter um olhar crítico de saúde. Nesse sentido, puxo o segundo ponto. Visite o seu médico ginecologista/urologista regularmente. Para as meninas mais novas, com menos de 40 anos, uma visita ao ano é o suficiente e para os meninos também.

Mas caso seja necessário algo diferente, o seu médico irá lhe dizer. Para as mulheres mais maduras, a cada seis meses é o indicado. Converse sempre com ele e peça orientações para todas as suas dúvidas. Fale claramente sobre os sinais que seu corpo tem dado e faça todos os exames que lhe for solicitado. Essa é a maior prova de amor que você pode dar ao seu corpo – cuidar dele.

Deixa aqui nos comentários, se você gostou e quais atitudes você toma para ter uma relação sexual saudável. Assim você também ajuda outras pessoas. Não se intimide, cuidar de você e da sua saúde sexual não é e nem nunca será motivo para vergonha.

 

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